Augusto Comte

Comte disse que a sociedade só pode ser convenientemente reorganizada através de uma completa reforma intelectual do homem, que é necessário fornecer aos homens novos hábitos de pensar de acordo com o estado das ciências de seu tempo. Ele estruturou três temas, o primeiro é que o pensamento positivo deve imperar entre os homens, o segundo é a fundamentação desses pensamentos positivos e finalmente o terceiro é que o processo de modificação da sociedade permitisse a reforma prática das instituições. Os pensamentos de Augusto sempre rondam o positivismo, mas esse positivismo representa uma reação contra o apriorismo, o formalismo, o idealismo, exigindo maior respeito para a experiência e os dados positivos. A diferença fundamental entre idealismo e positivismo é a seguinte: o primeiro procura uma interpretação e uma unificação da experiência mediante a razão, o segundo, ao contrário, quer limitar-se à experiência imediata. Comte foi filósofo e auto-proclamado líder religioso, deu à ciência da Sociologia seu nome e estabeleceu a nova disciplina em uma forma sistemática. Melhor do que qualquer outro animal sociável, o homem tende cada vez mais a uma unidade realmente altruísta, menos fácil de realizar do que a unidade egoísta, embora muito superior em plenitude e em estabilidade pensava ele. Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.
O positivismo teve muita influência na literatura. No Brasil, por exemplo, influenciou escritores naturalistas como Aluísio de Azevedo e Raul Pompéia.