A definição mais aceita de ação social é aquela que a defende como uma ação que é orientada pelas de ações de outros. Isto é, ação social é todo comportamento cuja origem depende da reação ou da expectativa de reação de outras partes envolvidas. Para Weber, a sociedade pode ser compreendida como algo exterior e superior aos indivíduos, diferentemente de Durkheim. Segundo Weber, “a sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto das ações individuais, reciprocamente referidas”. Weber ainda estabelece quatro tipos de ações sociais:
01: Ação Tradicional: Aquela determinada por um costume ou um hábito arraigado.
02: Ação Afetiva: Aquela determinada por afetos ou estados sentimentais.
03:: Ação Racional com relação a valores: Aquela determinada pela crença conciente num valor considerado importante, independente do êxito desse valor na realidade.
04: Ação Racional com relação a fins: A que é determinada pelo cálculo racional que coloca fins e organiza os meios necessários.
Essa classificação baseia-se em modelos ideais, cujos exemplos puros raramente podem ser encontrados na sociedade. Muitas vezes são vários os motivos de uma ação, o que cria a possibilidade dela ser incluída em mais de um daqueles tipos. A tarefa da sociologia para Weber é interpretar a ação social. Interpretar é captar o sentido da ação. Para orientar o trabalho de interpretação, Weber estabeleceu quatro “tipos puros” de ação social. São chamados “tipos puros” porque só existem como arranjo de idéias no mundo conceitual.
domingo, 25 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário